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Carta pastoral - Sunt Sanctus | IBP



CARTA PASTORAL
SUNT SANCTUS

DO SUPERIOR GERAL E FUNDADOR
ANGELO LUCIANNE

Roma, 09.08.2018

Aos senhores bispos, padres, diáconos, seminaristas e benfeitores do IBP,
graça e paz de Nosso Senhor Jesus Cristo,
ave Maria!

Os últimos dias que vivemos, não pudemos deixar de perceber algo muito ruim na nossa Santa Mãe Igreja, a falta de honestidade que se vincula com a corrupção e mentiras, a falta da moral e bons costumes que se vincula com a imoralidade. Não é de hoje, que temos a noção de como a Santa Igreja está, um clero aonde a prioridade é "poder" seja econômico e de influência. Devido, a situação que passou, mesmo já tendo um julgamento muito justo e corajoso do Santo Padre o papa Urbano III, como fundador, superior geral e pastor, devo esclarecer algumas duvidas e atitudes que estão surgindo e sendo tomadas erroneamente.

I
O ex-cardeal e arcebispo emérito do Patriarcado de Lisboa

Sem dúvida, o senhor bispo emérito errou, não por sua inclinação sexual, jamais, afinal, todos somos filhos de Nosso Senhor, todos somos chamados á santidade, ou seja, viver junto de Deus. O erro, foi eu poderia que três... o primeiro, mistura da realidade e jogo, afinal, "nudes" não existem em nossa realidade virtual. O segundo, a imoralidade. O terceiro, a corrupção, sabemos que o ex-prefeito da congregação para os bispos não tinha como criar ninguém, afinal, cardeal não cria cardeal, apenas o Santo Padre, mas a questão a seguinte... quando o Santo Padre antes de fazer a criação cardinalícia de um fiel católico, ele se reúne com o decano e todos os cardeais, assim, ele pede a sugestão de quem deveria ser criado, e cada cardeal, tem a sua porcentagem de influencia, não podemos dizer que o decano tem a mesma influencia de um cardeal-diácono, afinal, um é mais velho do que o outro... é algo simples de entender, e esse o erro que seria usado injustamente.

Disse o Santo Padre o papa Urbano: "Diante disso, não posso deixar de manifestar meu total repúdio a situação apresentada, que, ainda que seja de acordo com o pensamento mundano, não deve ser seguido por aqueles que compõem o Corpo Místico de Nosso Senhor. Causa mais lamento ainda o fato do mencionado purpurado ser um dos cardeais que ocupa importantes e estratégicos cargos na Santa Igreja Romana, estando ao lado do pontífice como seu consultor no Colégio de Cardeais. Ouvindo as palavras do mesmo Jesus, PERDOO a traição de nosso irmão ao Santo Padre, pois sabemos que todos são passíveis de falhas humanas."

Por isso, exorto a todos incardinados e benfeitores do Instituto Bom Pastor cessarem qualquer julgamento precipitado, seja, fazendo pressão para a renuncia do episcopado do bispo emérito ou de qualquer outro tipo de brincadeira que possa acontecer. Todos somos pecadores, temos nossas fraquezas e podemos errar, porém Deus é misericordioso e também justo, atitudes que provocam tamanho escândalo não dignas nem mesmo do sacerdócio. Porém, não cabe mais a ninguém falar sobre o caso, por isso, peço que cessem qualquer tipo de comentário (até mesmo de brincadeira) que envolva o assunto.


II
A maneira de se comportar dos incardinados e benfeitores

Devo lembra-los primeiramente porque o Instituto do Bom Pastor foi fundado em 2015, para alguns já contei e até mesmo falei na homilia de abertura do III Capítulo Geral do IBP. O Instituto foi criado devido a uma norma que foi dada aos padres da Fraternidade Sacerdotal São Pedro (FSSP) pelo o Superior Geral, Dom Bender cardeal Sobrio, após uma pequena discussão que o mesmo teve com o cardeal decano, Dom Odilo cardeal Scherer, ordenou que todos os membros da Fraternidade não participassem mais das missas de Dom Odilo, porém, vi que essa atitude, invés de nos aproximar e ser um bom pastor indo atrás de suas ovelhas, nos afastava. E recorrendo ao fundador da Fraternidade e meu diretor espiritual, Dom Agnelo Cardeal Rossi (in memoria), pedi conselhos e orientações, o mesmo disse que tomaria uma boa atitude.

O Instituto então, não foi para como muitos hoje dizem que "apontam o dedo para o erro alheio", os incardinados e benfeitores devem ser bons pastores, que vão atrás de suas ovelhas e ensinam. De fato, daqui para uns dias atrás, os incardinados do Instituto tomaram algumas atitudes errôneas, porém, agora novamente eu sendo Superior Geral, devo orienta-los melhor e também expulsar aqueles que infelizmente não tem potencia para ouvir e aprender, pois o ego está muito acima do intelecto.

Exorto portanto, que tomem atitudes mais prudentes e exercendo as virtudes necessárias. Fiquem junto do povo e dos que erram! Ensinem o povo! "Sede santo, pois meu Pai é santo!"

III
Separar realidade e jogo

Isso é fundamental para qualquer católico em nossa realidade, começando pelo o modo de falar, bispo no jogo deve falar como bispo e não como um leigo e coroinha que é na realidade. Separar as duas coisas é prudente, possível e necessário. Separar não completamente, como no caso os sacramentos e tantas outras coisas que nos baseamos na realidade, mas, no modo de falar e também corrigindo alguns erros.

Exorto que todos os bons católicos separarem realidade e jogo, isso é um grande dano á forma de apostolado que a ICAR assumiu, vejamos, o exemplo da imoralidade.

IV
Erguer uma bandeira católica e não partidária

Como pai preocupado com os filhos, digo: não sejam de direita nem de esquerda. Nem de centro. Nem de centro esquerda. Nem de centro direita. Sejam católicos. Ponto. Plenamente. Aderindo inteiramente e com toda docilidade à doutrina infalível da Santa Igreja Católica. Sem concessões. Sem orgulho. Sejam católicos. É isso que os levará à vida eterna. É isso que salvará a família de vocês. É isso que colocará ordem novamente na sociedade. Estamos vivendo muito claramente o que São Paulo disse: “virá um tempo em que (muitos) não suportarão a sã doutrina, mas acumularão mestres em volta de si, ao sabor das suas paixões, (levados) pelo prurido de ouvir. Afastarão os ouvidos da verdade e os aplicarão às fábulas.” Acumularão mestres que dizem estar sempre certos ou que se afirmam profetas inerrantes. Aos sacerdotes, como diz São Paulo, cabe: pregar a palavra, insistir a tempo e fora de tempo, repreender, corrigir, admoestar com toda a paciência e doutrina.

O IBP não é tradicionalista, nem rad-trad, nem cismático, nem modernista, nem TL, nem RCC, nem Canção Nova, nem protestante, nem neocatecumenato e nem tantos outas coisas que hoje existe... os padres do IBP querem ajudar a Igreja, de uma forma católica. Não ergam uma bandeira partidária! Mas católica!

V
Esperanças e confiança em Deus

"Spera in Deo, quóniam adhuc confitébor illi: salutáre vultus mei, et Deus meus." (Espera em Deus, que uma vez mais o quero enaltecer, a Ele, salvação minha e meu Deus.) diz o salmo 42. Não fiquem desanimados e não se separarem de junto da Igreja, aqueles que separaram, voltem, antes junto da Igreja do que fora dela (adaptação da oração: antes morrer do que pecar). Para encorajo-los, caros filhos, uso a imagem a seguir e que existe bons clérigos, clérigos novos, ensinem e amem para aqueles que do alto só é humilhado.



Rogo a Nossa Senhora do Bom Conselho, que cessent iurgia maligna, cessent lites et in medio nostri sit Christus Deus (cessem os impulsos malignos, cessem as divisões e em nosso meio Seja o Cristo Deus), que haja mais honestidade.

Dado e passado em Roma, no Priorado São Lucas, sede do Instituto, nos nove dias de agosto do ano de Nosso Senhor de 2018, vigília de São Lourenço e dia São Ramão, mártir.

+ D. Angelo Lucianne, IBP
Superior Generalis