Juramento Anti-Modernismo
e promessa de respeito e obediência ao Superior Geral
Nunca se faça o juramento e as promessas somente com um membro, mas, sim quando tiver dois ou mais membros. O juramento deve ser feito na presença do Superior Geral.
Seja feito um cortejo solene entre todos os membros do Instituto, na frente os que ainda não fizeram o juramento e as promessas, logo em seguida os que já fizeram o juramento e promessas, em seguida o Superior Geral e os dois assistentes.
Todos com a exceção do Superior Geral e dos dois assistentes, devem está de batina, sobrepeliz e barrete (até sem HC). O Superior Geral, esteja de alva, estola e capa pluvial, caso seja um bispo usa-se a mitra e cáligas. Os dois assistentes devem está de batina, sobrepeliz, estola e capa pluvial, caso seja um deles bispo, usa-se a mitra.
O Superior Geral junto dos dois assistentes se aproximam do altar que deve ter as 6 velas acessas, beijam o santo altar, é prudente fazer sempre genuflexão ao aproximar e ao se distanciar do altar. Na igreja-sede, tenha três cadeiras preparadas na frente do altar voltadas para o povo destinadas ao Superior e aos dois assistentes do Instituto.
Os incardinados que irão fazer o juramento e professar respeito e obediência ao Superior, esteja em acentos voltados para altar, já os incardinados fizerem o juramento e as promessas, estejam em acentos depois dos que ainda não professaram em forma de coro.
O Superior, já em seu lugar de pé assim como todos, começa dizendo as seguintes palavras.
Superior Geral: In nómine Patris, + et Fílii, et Spíritus Sancti.
T.: Amén.
Superior Geral: Osténde nobis, Domine, misericordiam tuam.
T.: Et salutáre tuum da nobis.
Superior Geral: Domine, exáudi oratiónem meam.
T.: Et clamor meus ad te véniat.
Superior Geral: Dominus vobiscum.
T.: Et cum spiritu tuo.
Logo depois, caso queira, pode falar algumas palavras direcionada aos membros do Instituto, caso isso aconteça, todos se sentam para ouvir com atenção as palavras do Superior. Caso não aconteça ou após as palavras de orientação, o Superior Geral se senta, caso seja bispo coloca a mitra e os irão professar o juramento e promessas se levantam e de joelhos, voltados para o altar e ao Superior, começam o juramento.
Por motivo de melhor organização e estética, apenas um dos incardinados faz o juramento (ou seja, digita). Porém, no momento inicial, cada um fala seu nome.
Eu, N.,
Aqui então apenas um dos incardinados continua.
firmemente aceito e creio em todas e em cada uma das verdades definidas, afirmadas e declaradas pelo magistério infalível da Igreja, sobretudo aqueles princípios doutrinais que contradizem diretamente os erros do tempo presente.
Primeiro: creio que Deus, princípio e fim de todas as coisas, pode ser conhecido com certeza e pode também ser demonstrado, com as luzes da razão natural, nas obras por Ele realizadas, isto é, nas criaturas visíveis, como se conhece a causa pelos seus efeitos.
Segundo: admito e reconheço as provas exteriores da revelação, isto é, as intervenções divinas, e sobretudo os milagres e as profecias, como sinais certíssimos da origem sobrenatural da religião cristã, e as considero perfeitamente adequadas a todos os homens de todos os tempos, inclusive aquele no qual vivemos.
Terceiro: com a mesma firme fé creio que a Igreja, guardiã e mestra da palavra revelada, foi instituída imediatamente e diretamente pelo próprio Cristo verdadeiro e histórico, enquanto vivia entre nós, e que foi edificada sobre Pedro, chefe da hierarquia eclesiástica, e sobre os seus sucessores através dos séculos.
Quarto: acolho sinceramente a doutrina da fé transmitida a nós pelos apóstolos através dos padres ortodoxos, sempre com o mesmo sentido e igual conteúdo, e rejeito totalmente a fantasiosa heresia da evolução dos dogmas de um significado a outro, diferente daquele que a Igreja professava primeiro; condeno semelhantemente todo erro que pretenda substituir o depósito divino confiado por Cristo à Igreja, para que o guardasse fielmente, por uma hipótese filosófica ou uma criação da consciência que se tivesse ido formando lentamente mediante esforços humanos e contínuo aperfeiçoamento, com um progresso indefinido.
Quinto: estou absolutamente convencido e sinceramente declaro que a fé não é um cego sentimento religioso que emerge da obscuridade do subconsciente por impulso do coração e inclinação da vontade moralmente educada, mas um verdadeiro assentimento do intelecto a uma verdade recebida de fora pela pregação, pelo qual, confiantes na sua autoridade supremamente veraz, nós cremos tudo aquilo que, pessoalmente, Deus, criador e senhor nosso, disse, atestou e revelou.
Submeto-me também com o devido respeito, e de todo o coração adiro a todas as condenações, declarações e prescrições da encíclica Pascendi e do decreto Lamentabili, particularmente acerca da dita história dos dogmas.
Reprovo outrossim o erro de quem sustenta que a fé proposta pela Igreja pode ser contrária à história, e que os dogmas católicos, no sentido que hoje lhes é atribuído, são inconciliáveis com as reais origens da religião cristã.
Desaprovo também e rejeito a opinião de quem pensa que o homem cristão mais instruído se reveste da dupla personalidade do crente e do histórico, como se ao histórico fosse lícito defender teses que contradizem a fé o crente ou fixar premissas das quais se conclui que os dogmas são falsos ou dúbios, desde que não sejam positivamente negados.
Condeno igualmente aquele sistema de julgar e de interpretar a sagrada Escritura que, desdenhando a tradição da Igreja, a analogia da fé e as normas da Sé apostólica, recorre ao método dos racionalistas e com desenvoltura não menos que audácia, aplica a crítica textual como regra única e suprema.
Refuto ainda a sentença de quem sustenta que o ensinamento de disciplinas histórico-teológicas ou quem delas trata por escrito deve inicialmente prescindir de qualquer ideia pré-concebida, seja quanto à origem sobrenatural da tradição católica, seja quanto à ajuda prometida por Deus para a perene salvaguarda de cada uma das verdades reveladas, e então interpretar os textos patrísticos somente sobre as bases científicas, expulsando toda autoridade religiosa, e com a mesma autonomia crítica admitida para o exame de qualquer outro documento profano.
Declaro-me enfim totalmente alheio a todos os erros dos modernistas, segundo os quais na sagrada tradição não há nada de divino ou, pior ainda, admitem-no, mas em sentido panteísta, reduzindo-o a um evento pura e simplesmente análogo àqueles ocorridos na história, pelos quais os homens com o próprio empenho, habilidade e engenho prolongam nas eras posteriores a escola inaugurada por Cristo e pelos apóstolos.
Mantenho, portanto, e até o último suspiro manterei a fé dos pais no carisma certo da verdade, que esteve, está e sempre estará na sucessão do episcopado aos apóstolos, não para que se assuma aquilo que pareça melhor e mais consoante à cultura própria e particular de cada época, mas para que a verdade absoluta e imutável, pregada no princípio pelos apóstolos, não seja jamais crida de modo diferente nem entendida de outro modo.
Empenho-me em observar tudo isso fielmente, integralmente e sinceramente, e em guardá-lo inviolavelmente, sem jamais disso me separar nem no ensinamento nem em gênero algum de discursos ou de escritos. Assim prometo, assim juro, assim me ajudem Deus e esses santos Evangelhos de Deus.
Assim que se finaliza o juramento anti-modernismo, começa então as promessas.
Superior Geral: Filhos, vos tens consciência que serão defensores da santa missa na forma extraordinária, da fé católica, dos dogmas, da sã doutrina, da tradição vinda dos santos apóstolos e desejam celebrar o sacrifício de Nosso Senhor Jesus Cristo dignamente, quotidianamente?
R.: Sim temos, desejamos, prometemos e queremos.
Superior Geral: Prometem que irão recorrer sempre a Nossa Senhora nos momentos de desanimo e como bom pastor, vão procurar as ovelhas errantes e conduzi-las ao rebanho do Senhor?
R.: Sim, prometemos e iremos.
Superior Geral: Prometem obediência e honestidade a mim e aos meus sucessores?
R.: Sim, prometemos.
Superior Geral: Prometem fidelidade á Santa Igreja e ao vigário de Jesus Cristo em nossa realidade (mundo virtual habbiano), o sucessor de São Pedro, o Santo Padre o Papa que é submisso a sagrada escritura, aos dogmas, ao magistério, a doutrinas e tradição?
R.: Sim, prometemos.
Superior Geral: Querem portando serem consagrados á Deus e ao Imaculado Coração Conceição de Maria?
R.: Sim, queremos.
Logo então o Superior Geral, se levanta, caso for bispo continua mitrado e diz.
Superior Geral: Eu, superior do Instituto do Bom Pastor, recebo, N. e N., como membros do mesmo Instituto, que o Bom Pastor vos ilumine, vos guarde e vos firme nesses bons propósitos, que a Imaculada Conceição rogue por cada um de nós.
T.: Demos graças a Deus.
Se oportuno, os novos incardinados vão saudar primeiramente o senhor Superior Geral e demais. Após o momento fraterno ou caso não aconteça, todos ficam de pé e se preparam para a benção final.
Caso o Superior Geral seja BISPO ele fala a seguinte formula:
Superior Geral: Dominus vobiscum.
T.: Et cum spiritu tuo.
Superior Geral: Sit Nomen Domini benedictum.
T.: Ex hoc nunc et usque in saeculum.
Superior Geral: Adjutorium + nostrum in nomine Domini.
T.: Qui + fecit caelum et terram.
Superior Geral: Et benedictio Dei Omnipotentis, Patris + et Filii + et Spiritus Sancti + descendat super vos et maneat semper.
T.: Amén.
Um dos dois assistentes: Ide in pace.
T.: Deo gratias.
Caso o Superior seja PADRE ele fala a seguinte formula:
Superior Geral: Dominus vobiscum.
T.: Et cum spiritu tuo.
Superior Geral: Et benedictio Dei Omnipotentis, Patris + et Filii + et Spiritus Sancti +
T.: Amén.
Um dos dois assistentes: Ide in pace.
T.: Deo gratias.
Após finalizar, o Superior Geral e os dois assistentes se aproximam novamente do altar e beijam, logo depois todos se retiram em solene cortejo.